Tireóide – a ‘borboleta’ da endocrinologia

Tireóide – a ‘borboleta’ da endocrinologia

Hoje quero conversar com vocês sobre uma glândula “queridinha” dentro da Endocrinologia, a nossa TIREÓIDE!

A tireoide é uma glândula situada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão (famoso “Gogó”), que possui um formato de borboleta, sendo responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tetraiodotironina) que são regulados pelo TSH (hormônio produzido pela hipófise).

Tais hormônios são fundamentais para regular os processos metabólicos no nosso organismo, assim como o funcionamento adequado de órgãos importantes do nosso corpo, como o coração, cérebro, fígado e rins.

Podemos dividir as alterações hormonais tireoidianas em: hipotireoidismo e hipertireoidismo.

O Hipotireoidismo ocorre quando há uma deficiência na produção ou na ação dos hormônios tireoidianos, acarretando na lentificação generalizada dos processos metabólicos. A principal causa é uma doença autoimune conhecida por Tireoidite de Hashimoto. Nessa situação, o nosso organismo confunde a tireoide como um corpo estranho e passa a atacá-la através de auto anticorpos que provocam uma inflamação na glândula (tireoidite). Outras causas de hipotireoidismo são medicamentosas, cirúrgicas, radioterapia externa, congênita, etc.

O Hipotireoidismo pode acarretar em sonolência, fadiga, ganho de peso inexplicado, dores e fraqueza muscular, queda excessiva de cabelos, unhas fracas, pele seca e descamativa, voz arrastada, alteração de memória, intolerância ao frio, depressão, constipação intestinal, irregularidade menstrual, inchaço na face e pernas, anemia e alteração de colesterol.

Já no Hipertireoidismo ocorre quando há uma produção excessiva de hormônios tireoidianos pela glândula ou por um ou mais nódulos. Também pode ocorrer transitoriamente um aumento dos níveis hormonais após uma liberação aguda dos estoques dos hormônios tireoidianos pré-formados, após a tireoide sofrer algum tipo de agressão.

O Hipertireoidismo pode levar a taquicardia e palpitações, tremores, perda de peso, pele quente e úmida, insônia, irritabilidade, sudorese excessiva, intolerância ao calor, irregularidade menstrual, fraqueza muscular, falta de ar, alterações oculares (“olhos saltados”), diarreia ou hiperdefecação e osteoporose.

Tanto o ipotireoidismo quanto o hipertireoidismo tem tratamento e devem ser avaliados e acompanhados por um Endocrinologista.

E você, tem ou conhece alguém que tenha algum problema na tireóide?

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